Deserto Saara

O Deserto do Saara é tecnicamente o segundo maior deserto do mundo logo após a Antártica. Localizado no Norte da África, tem uma área total de 9065000 Km², sendo equivalentemente, um pouco menor que a Europa - 10400000 Km² - e maior que países como o Brasil, Austrália e Índia.

O deserto compreende alguns países e territórios: Argélia, Burkina Faso, Chade, Egipto, Líbia, Marrocos, Saara Ocidental, Mauritânia, Mali, Níger, Senegal, Sudão, e Tunísia. Vivem cerca de 2,5 milhões de pessoas na área do Saara.

Escavador

O animal que detém o prémio de escavador mais rápido é a toupeira. Ela pode escavar até 5 metros cúbicos por hora!

Estomas

Apesar de já termos feito uma actividade semelhante, observámos novamente Estomas. Repetimos porque da primeira vez apenas conseguimos observar Estomas em turgência. Dessa forma só era possível ver um grau de abertura nas células de guarda.

Hoje preparámos uma outra solução mas em que o meio era água salgada. Assim os estomas estavam num estado de plasmólise e já conseguimos obervar as células de guarda fechadas.

Velhinhos

A Baleia Franca da Gronelândia, Balaena mysticetus, pode viver 210 anos.


As Tartarugas Gigantes das Ilhas Galápagos podem atingir os 150 anos. Mas entre as tartarugas o recorde é da Tartaruga de Aldraba, Aldabachelys elephantina, da Ilha Mauricio, que viveu 152 anos em cativeiro.

Floresta Amazónica

A Floresta Amazónica é uma floresta tropical situada na região norte da América do Sul. Ocupa territórios no Brasil, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname e Guiana Francesa. É a maior floresta tropical do mundo, perdendo apenas em tamanho para a Taiga Siberiana.


Na região Amazónica, a desflorestação já removeu 17 % da floresta original. A desflorestação na Amazónia passou de 10 %, em 1990, atingindo 17 % em 2005. Em média, a área desflrestada subiu de 16 mil Km², na década de 1990, para aproximadamente 20 mil Km² entre 2000 e 2006.

Respiração Aeróbica

Nas células eucarióticas existem organelos especializados na oxidação completa do Ácido Pirúvico obtido na Glicólise, as Mitocôndrias. Através desta oxidação, originam-se compostos muito simples como a Água ou o Dióxido de Carbono. Este processo só ocorre na presença de Oxigénio, designando-se Respiração Aeróbica.


1ª Etapa - Glicólise
É uma etapa comum à fermentação. Ocorre no hialoplasma e conduz à formação de duas moléculas de ATP, duas moléculas de NADH e H+ e duas moléculas de Ácido Pirúvico.

2ª Etapa - Formação de Acetil-Coenzima A
Na presença de Oxigénio, o Ácido Pirúvio entra na Mitocôndria, onde acaba por ser descarboxilado - perde uma molécula de Dióxido de Carbono - e oxidado - perde um Hidrogénio usado para reduzer o NAD+, formando NADH e H+.

3ª Etapa - Ciclo de Krebs
O ciclo de Krebs, ou ciclo do ácido cítrico, é um conjunto de reacções metabólicas que leva à oxidação completa da Glicose. Estas reacções ocorre na matriz da mitocôndria e é catalizado por um conjunto de enzimas.
Por cada molécula de Glicose degradada, formam-se no Ciclo de Kerbs:
-> 6 Moléculas de NADH;
-> 2 Moléculas de FADH2;
-> 2 Moléculas de ATP;
-> 4 Moléculas de Dióxido de Carbono.

4ª Etapa - Cadeia Transportadora de Electrões
As moléculas de NADH e FADH2, formadas anteriormente, transportam electrões que vão percorrer uma séria de proteínas, até serem captados por um aceptor final, o oxigénio. Estas proteínas aceptoras de electrões constituem a Cadeia Transportadora de Electrões ou Cadeia Respiratória, encontrando-se na membrana interna das Mitocôndrias.

Animal Mais Venenoso

O animal mais venenoso é a Rã Tropical Sul Americana. Segregam um veneno mortal que era utilizado pelos indígenas na ponta das suas flechas. A toxina de uma destas rãs pode matar até 1500 pessoas!

Fermentação

Há seres que utilizam a fermentação para obtenção de energia. Esses seres são designados Anaeróbicos Obrigatórios e Facultativos.

Seres Anaeróbicos Obrigatórios
São seres semelhantes a algumas bactérias, que só podem recorrer á fermentação como única fonte de obtenção de energia.

Seres Anaeróbicos Facultativos
As leveduras e certas bactérias recorrem normalmente á respração aeróbica como processo de obtenção de energia. Conseguem realizar a fermentação em condições de Anaerobiose.
A fermentação ocorre no citoplasma celular e envolve duas etapas: a Glicólise e a Redução do Ácido Pirúvico


Glicólise
É uma sequência de reacções em que uma molécula de glicólise - 6C - é convertida em duas moléculas de ácido pirúvico - 3C. A glicose, quimicamente inerte, necessita de ser activada com a energia de duas moléculas de ATP.
Como são produzidas quatros moléculas se ATP durante o processo, o seu rendimento energético salda-se em duas moléculas de ATP.
A oxidação da glicose emplica a redução de duas moléculas aceitadoras de iões de hidrogénio e electrões que passam do estado NAD+ a NADH.

Redução Do Àcido Pirúvico
O ácido pirúvico é reduzido pelo NADH sendo o NAD+, necessário á glicólise, regenerado.

Na fermentação lactica, não há libertação de dióxido de carbono sendo o ácido pirúvico directamente reduzido a ácido láctico.

Metabolismo Celular

O metabolismo é o conjunto de todas as transformações químicas que ocorrem no interior do organismo. O metabolismo celular é assim o conjunto de reacções químicas que ocorrem nas células.


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Podemos ter reacções Anabólicas ou Catabólicas:

Anabolismo

São racções químicas envolvidas na criação de macromoléculas mais complexas a partir de moléculas mais simples com consumo de energia.
A degradação de nutrientes pelas células é um exemplo de uma reacção catabólica ocorre de fora lenta e com várias fases. A energia que é libertada na degradação dos compostos orgânicos fica imediatamente utilizavel pela célula nas suas actividades, sendo transferida para moléculas de ATP.
A molécula de ATP é uma forma de armazenamento temporário de energia biologicamente utilizável. Existem diferentes vias catabólicas que permitem a transferência de energia de moléculas orgânicas para moléculas de ATP. Moléculas transportadoras aceitam - reduzidas - iões de hidrogénio e electrões, que são perdidos pelas moléculas orgânicas - oxidadas.
Este conjunto de reacções pode ocorrer na presença do oxigénio, ou seja, em Aerobiose, ou na ausência do oxigénio, em Anaerobiose.

Catabolismo
São reacções químicas envolvidas na degradação de moléculas mais complexas em moléculas mais simples, com a natural libertação de energia.

Colibri

O Colibri, Heliactin cornuta, bate as suas asas 90 vezes por segundo, ou seja, 5400 vezes por minuto.

O Fim Iminente

Praticamente tão inesperado como os próprios dinossauros é o facto de todos terem desaparecido num curto espaço de tempo. A fim de conseguir entender este fenómeno, temos de nos inserir no contexto. A extinção faz parte integrante da evolução: todas as criaturas acabam eventualmente por morrer. Mais de 90 por cento de todos os organismos que alguma vez habitaram a Terra encontram-se extintos; se assim não fosse, não haveria espaço para novas espécies.


Mas a extinção não se dá a um ritmo uniforme. Aparentemente, ocorrem períodos calmos na história da vida, manchados por extinções maciças pontuais. Nos últimos 550 milhões de anos ocorreram cinco grandes extinções, nas quais sucumbiram 50 por cento das espécies animais. A mais significativa deu-se no final da Era Permiana, antes dos dinossauros terem evoluído, e varreu 95 por cento da vida do planeta. A mais recente ocorreu há 65 milhões de anos e atraiu mais atenções do que todas as outras: foi o fim dos dinossauros.

Expuseram-se mais de 80 teorias para explicar o desaparecimento dos dinossauros. Estas hipóteses incluem pragas, de predação dos ovos por mamíferos, senilidade racial, ataque de extraterrestres e muitas outras. Mas qualquer das teorias propostas tem de explicar um estranho padrão de extinção. Enquanto os dinossauros foram severamente afectados, animais como lagartos, tubarões, marsupiais, uma vasta gama de animais marinhos, restantes animais mamíferos, crocodilos, rãs, tartarugas e salamandras sobreviveram relativamente incólumes.

Um dos problemas enfrentados pela actual análise da extinção consiste no facto dos dados serem avaliados em função das condições no Oeste dos Estados Unidos. A maior parte do trabalho mais perfeito e mais pormenorizado foi realizado em locais como a Formação de Hell Creek, que constituiu uma luxuriante planície costeira durante o Cretácico. Pensa-se que esta região terá estado sujeita a uma série de tensões, à semelhança do que aconteceu no deserto interior da China, mas não existem dados comparativos.

A pesquisa nesta área revelou, no mínimo, três forças influentes no final do Cretácico, que tornaram a vida bastante difícil à maioria dos organismos. A cratera situada no Golfo do México, bem como a camada de irídio, um mineral raro que cobre todo o planeta, sugerem a colisão com um asteróide ou comenta medindo cerca de 10 quilómetros de diâmetro, aproximadamente nesta era. As consequências de tal impacte incluíram chuvas muito ácidas, incêndios em várias regiões do globo e, devido à camada de detritos espalhados na atmosfera que bloquearia a luz do Sol, um longo "Inverno de Impacte". Durante centenas de milhar de anos, paralelamente a todo este acontecimento, a aproximação da Índia da placa continental asiática produziu uma actividade vulcânica maciça e contínua. Actualmente conhecida como Deccan Traps, esta actividade gerou uma enxurruada de basalto suficiente para cobrir uma área com o tamanho do Alasca e do Texas juntos com uma camada de lava de 1 quilómetro de espessura. Isto poderá ter originado um arrefecimento global, e entre os vários venenos expelidos para a atmosfera contar-se-ia o selénio, particularmente tóxico para os embriões em desenvolvimento dentro dos ovos. Finalmente, deu-se uma queda significativa do nível do mar e um aumento de 25 por cento da área terrestre - o equivalente ao Continente Africano. Este aumento ocorreu À custa dos mares epicontinentais, podendo muito bem ter causado a dispersão das populações animais.

Nenhuma teoria do fim do mundo contempla todos os aspectos do problema, mas como sabemos que estes fenómenos ocorreram ao mesmo tempo, é possível que tenham contribuído para a destruição em massa. Na verdade, somando todos os factores, é de admirar que ainda houvesse sobreviventes.

- CONCLUSÃO DO ESPAÇO

Himalaias


Os Himalaias formam um grande sistema montanhoso, que incluem o Himalaia propriamente dito. Este sistema estende-se por seis diferentes nações: Afeganistão, Paquistão, Índia, Nepal, Butão e República Popular da China. Juntas estas cordilheiras, o sistema montanhoso do Himalaia é o lugar do mundo, e lar dos picos mais altos do planeta, o Monte Evereste (8844 m) e o K2 (8611 m).


O pico mais alto fora dos Himalaias é o Aconcágua, nos Andes, com 6962 m, e somente no Himalaia há mais de 100 picos excedendo os 7200 metros de altitude.


Os Himalaias são fonte de duas das maiores bacias hidrográficas: a bacia do rio Indo e a bacia do Ganges-Bramaputra. Aproximadamente 1000 milhões de pessoas vivem nas bacias hidrográficas de rios que nascem no Himalaia. Entretanto, a densidade populacional dos Himalaias é muito baixa e poucos são os centros populacionais, sobretudo na vertente meridional. O Himalaia influencia também fortemente o clima, a vegetação e a distribuição dos animais.


A cadeia Himalaia consiste de três cadeias paralelas, que do sul para o norte, são o sub-Himalaia, os Pequenos Himalaias e os Grandes Himalaias. As montanhas começaram a se formar por dobras há 40 milhões de anos atrás, quando o subcontinente indiano se projectou em direcção ao norte contra a principal massa terrestre asiática.

Torosaurus

Este grande herbívoro é um exemplo típico dos dinossauros com cornos, dispondo de um bico poderoso para pastar e 3 cornos na face. Tinha uma das maiores cristas para exibição que se conhecem.


Achados Arqueológicos
Foram encontrados 7 crânios parciais e pedaços de esqueleto desde Alberta até ao Novo México.

Dimensões
Media aproximadamente 8 metros de comprimento e o seu crânio, incluindo a crista, media mais de 2 metros. Pesava cerca de 7 toneladas.


Alimentação
O seu poderoso bico permitia-lhe agarrar a vegetação mais densa, mesmo ramos pequenos.

Época
67-65 milhões de anos atrás.

A Evolução de Darwin

Exposição

A Fundação Calouste Gulbenkian inaugura a 12 de Fevereiro de 2009, data do bicentenário do nascimento de Charles Darwin, a exposição A Evolução de Darwin, que celebra também os 150 anos da publicação do Livro A Origem das Espécies, obra fundadora da teoria da revolução.

A exposição dará a conhecer a teoria da evolução de Darwin - uma das mais importantes conquistas da história da ciência - bem como as suas ligações à biologia e à medicina contemporâneas.

Com a Evolução, Darwin explica pela primeira vez, em pleno século XIX, a diversidade da vida na Terra. Testada pelos métodos da observação e da experimentação, a Evolução é hoje uma evidência científica, como o são a existência dos átomos ou o movimento da Terra em volta do Sol.

Com implicações em praticamente todas as áreas do conhecimento, a compreensão do mundo natural de Darwin está na base do desenvolvimento de áreas como a farmacologia, a optimização das espécies agrícolas e a sustentabilidade ecológica.

Paralelamente a esta iniciativa, decorrerão outras actividades organizadas para o público de todas as idades, incluindo dois ciclos de colóquios, um programa educativo aberto a todas as escolas do ensino básico e secundário, e ainda a discussão diária de temas sobre a evolução no blogue:
http://a-evolucao-de-darwin.weblog.com.pt/.


Charles Darwin

Charles Robert Darwin nasce no seio de uma família priveligiada. Filho de um médico de sucesso e da herdeira de uma das primeiras fortunas da revolução industrial, Darwin estava destinado a uma vida tranquila na província, enquanto fidalgo ou clérigo. Mas a sua curiosidade pelo mundo natural reservarlhe-ia uma vida diferente. Uma vida extraordinária que mudaria para sempre a forma como vemos o mundo.

Desde novo, Darwin viveu fascinado pela natureza e pela ciência. Em criança caçando e coleccionando espécimes na propriedade da sua família em Shrewsbury; na universidade, em Cambridge, obececado por besouros; a bordo do HMS Beagle, na sua épica viagem à volta do mundo. Darwin nunca se cansaria de observar e explorar o mundo natural. Mais tarde, se transformaria a casa de campo em Kent num autêntico laboratório, onde desenharia e levaria a cabo uma série de experiências que iam do cruzamento de orquídeas aos hábitos das minhocas.

Baseando-se numa vida inteira de observação e experimentação, Darwin resolveu o mais importante enigma científico da sua época, concebendo uma teoria que explicava a origem da diversidade biológica e o processo pelo qual os seres vivos exibiam delicadíssimas adaptações ao ambiente.