Minerais e jardim da escola

A aula laboratorial de hoje destinou-se à elaboração do relatório da corrente actividade de identificação de minerais. O relatório estaria acabado senão fossemos ficar sem bateria, mas alguns minutos de trabalho em casa terminam o relatório.


Depois disso, virámo-nos para outra tarefa, as placas de identificação das plantas da escola. Elas já estão impressas, tendo começado a serem plastificadas.

Vulcão Katla

O Katla é um vulcão Islandes. Está localizado a este do glaciar Eyjafjallajökull e o seu pico cheva aos 1512 metros de altura, estando agora coberto pelo glaciar Mýrdalsjökull.


A cratera deste vulcão tem um diâmetro de 10 Km e o costuma entrar em erupção de 40 a 80 anos. Numa erupção em 1755 expeliu mais lava que as água dos rios Amazona, Mississipi e Nilo. A última grande erupção ocorreu em 1918, apesar de já terem havido pequenas erupções em 1955 que não quebraram o glaciar que o cobre.

Fonte: Wikipedia

Reflexão: Esta pequena postagem serve apenas para completar o artigo anterior. Serve para termos noção da grandeza deste vulcão. O Presidente islandês já se pronunciou à cerca do Katla já que agora as atenções concentram-se neste gigantesco vizinho do Eldgos. Se de facto este vulcão entrar em erupção, o mundo irá parar - não literalmente - já que as consequências serão catastróficas.

O Vulcão que parou o Mundo

Com um pequeno 'espirro' na Isalândia, a Natureza bloqueou a Europa, levou o desemprego ao Quénia, parou fábricas no Japão e enriqueceu hoteleiros em Hong Kong.


Islândia, Abril de 2010. Um insignificante vulcão num glaciar de nome impronunciável atira umas cinzas para o ar. Os cientistas dizerm que é coisa pouca. Mas os aviões europeus deixam de poder voar. Sete milhões de pessoas que se preparavam para viajar em trabalhou ou em férias, ou que queriam simplesmente refressar a casa, ficam retidas. Milhares de agricultores, no Quénia, vêem, de repende, a sua sobrevivência em risco. Em Israel, toneladas de flores são destruídos. Barack Obama falha o funeral do Presidente polaco. O cantor Mika cancela o concerto de Lisboa. Mangas e papaiias desaparecem dos supermercados britânicos. A Nissan reduz para metade a sua produção autmóvel no Japão. A equipa do Barcelona é obrigada a fazer uma longa e fatigante viagem de autocarro para jogar com o Inter de Milão, de José Mourinha, para a Liga dos Campeões. E um hotel em Hong Kong triplica o preço dos seus quartos, em poucas goras.


Que raio! Mas o vulcão não era insignificante? Á escala planetária, a erupção do pequeno Eldgos (mais conhecido pelo glaciar que o cobre, o Eyjafjallajökull) é um detalhe; à escala da humanidade, um desastre. O vulcão islandês deixou a descoberto e fragilidade do nosso modo de vida face ao mmais suave estalar de dedos da Natureza. Pelos aeroportos de todo o mundo, milhares de pessoas partilhavam a mesma frustação e incredulidade, subitamente abaladas por uma verdade tão real hoje como há dez mall anos: afinal, o Homem não é Omnipotente. Não há tecnologia que tape o vulcão. Um acto tão simples como viajar, dado por adquirido com a habitual soberba do mundo moderno, é impedido por uma reles nuvem de cinzas. Mais do que isso, a chaminé fumegante às portas da Europa evidenciou as fraquezas de uma sociedade globalizada, interligada e interdependente, em que um elo quebrado na gigantesca correia capitalista provoca o caos - de Pequim a Nova Iorque, de Joanesburgo a Estocolmo. Da mesma forma que o crash dos mercados financeiros o tinha causado. E se uma crise económica é difícil de controlar, uma natural é impossível. Só há uma saída: adaptar-nos. E, humildemente, reconhecer que nunca conseuiremos controlar a Terra.

Fonte: Visão Nº 894

Reflexão: Finalmente um fenómeno que chame a atenção mundial. Vieram sismos e inundaçoes, mas esta pequena erupção causou estragos em todo o lado. Isto demonstra todo o poderio de uma Natureza zangada, que se provocada pode parar o mundo. Já nos foi várias vezes mencionado nas aulas sobre o vulcão Katla, pois a verdade é que depois de uma pesquiza descobri que este vulcão é mais activo e com uma bolsa de magma bem maior. Se entrar em erupção, pode provocar uma nuvem muito mais duradoura. E a verdade, é que o Katla costuma despertar sempre depois deste vulcão.

Tipos de magma

Como já mencionado há vários tipos de magma, mais propriamente três: Basáltico, Andesítico e Riolítico.


Magma basáltico - tem cerca de 50% de sílica (SIO2) e poucos gases dissolvidos. Está associado a erupções efusivas e origina basaltos e gabros.

Magma andesítico - tem cerca de 60% de sílica e muitos gases dissolvidos. Está associado a zonas de subducção e origina andesitos e dioritos.

Magma riolítico - tem cerca de 70% de sílica e uma enorme quantidade de gases dissolvidos. Está associado a erupções explosivas e origina riólitos e granitos.

Reflexão: Como já aprendemos, afinal o magma tem muito que saber. Os três tipos de magma são bastante diferentes uns dos outros, tendo características muito específicas. O facto de as suas composições serem diferentes leva a formarem rochas diferentes ou estarem associados a erupções de carácteres muito diversas.

Magma

Quando a rocha da litosfera funde em limites divergentes ou convergentes das placas litosféricas, forma-se magma. Uma possível difinição de magma - material de origem profunda, formada por uma complexa mistura de silicatos em fusão, entre os 800º e os 1500º, com uma percentágem variável de gases dissolvidos, podendo apresentar cristais em suspensão.


Quando o magma arrefece e consolida em profundidade, geram-se rochas plutónicas ou intrusivas. Se consolidar à superfície formam-se rochas extrusivas ou vulcânicas.

Reflexão: Apesar da facilidade com que se compreende o que é o magma, o seu estudo é muito mais complexo. A verdade é que há muitos tipos de magmas, cuja constituição pode variar, estanto na origem de diferentes tipos de erupção.

Mineralogia

Como já tinha dito, nestas aulas laboratoriais temos tratado da identificação de minerais. Para a classificação destes tivémos de ter em conta a cor, a risca, a clivagem e fractura, a dureza e a densidade.


Assim acabámos hoje este trabalho, tendo identificado 15 minerais: a Apatite, a Biotite, a Calcite, a Calcopirite, a Ortoclase (Feldspatos K), a Galena, o Gesso, o Quartzo Leitoso, a Granada, a Moscovite, a Estaurolite, o Quartzo Azul, a Magnetite, a Dolomite e a Turmalina.