Os minerais e as rochas

Todos conhecemos as rochas, sendo por isso necessária uma definição comum, então dizemos que é uma unidade que faz parte da crosta e do manto terrestre, e que na sua constituição têm um ou vários minerais. Estes são corpos sólidos, naturais, inorgânicos, de estrutura cristalina e com composição química fixa ou variável de acordo com determinados limites.


Quando falamos nas rochas temos de falar obrigatoriamente no Ciclo das Rochas. Podemos analisá-lo a partir da citação do químico Lavoisier; "Na Natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma".

As rochas magmáticas terão sidas as primeiras a serem formadas pelo arrefecimento do magma. Estas formam-se quando o magma arrefece em profundidade (rochas plutónicas ou intrusivas) ou se lava arrefecer e formar rochas vulcânicas ou extrusivas.


Qualquer tipo de rocha, desde que sofra pressões ou altas temperaturas pode-se alterar química ou fisicamente. Os minerais podem-se alterar assim como a sua organização, formando-se então rochas metamórficas.

As rochas, sempre que expostas à atmosfera e à biosfera passam a sofrer a acção de agentes erosivos como o vento, a água ou até a actividade biológica. Os agentes erosivos fazem com que as rochas percam a coesão, sendo erodidas, transportadas e depositadas formando depois da diagénese as rochas sedimentares. Qualquer rocha à superfície, quer seja magmática, metamórfica ou sedimentar pode ser erodida.

Reflexão: Como é de esperar, o estudo das rochas é aparentemente simples. A verdade é que há muita coisa subjacente a este tema. Basta olharmos para o Ciclo das Rochas para percebermos que por aqui temos uma enorme noção da dinâmica do planeta; é um ciclo sem fim que se repete sem interupção. As rochas são interesse de muitos cientistas e por boas razões, são muito complexas, tendo muito a estudar.

De realçar que Quinta e Sexta temos uma visita de estudo que abordarão alguns temas de Geologia, pelo que tentarei fazer uma análise no fim-de-semana.