Hipótese do Fluxo de Massa

O floema é o tecido das plantas vasculares encarregado de levar a seiva elaborada pelo caule até à raiz e aos órgãos de reserva.

A seiva elaborada, que é uma solução aquosa de substâncias orgânicas, é transportada através do floema desde os órgãos da planta com capacidade fotossintética até aos outros órgãos que funcionam como consumidores dessas substâncias como as células do interior do caule, da raiz, das flores, dos frutos e dos órgãos de reserva.


Esta hipótese baseia-se na existência de um gradiente de concentração de sacarose entre os órgãos produtores e os órgãos consumidores ou de armazenamento.

Por transporte activo a sacarose passa para as células companhia e destas para os tubos crivosos. À medida que aumenta a concentração de sacarose no floema, aumenta também a pressão osmótica, em relação aos tecidos circundantes. A água entra por osmose nos tubos crivosos, aumentando a pressão de turgescência. A pressão de turgescência empurra a seiva através das placas crivosas, movendo-se a seiva das zonas de maior pressão para as zonas de menor pressão. Conforme as necessidades da planta, a sacarose vai passando para os locais de consumo e reserva. Nos tubos crivosos o meio fica hipotónico e assim a pressão osmótica decresce, pelo que a água tende a sair por osmose.

Apesar de ser actualmente o modelo aceite para explicar o transporte no floema, encontra assim algumas limitações para a qual não encontra resposta.


Limitações do Modelo:

-> Não explica a translocação.

-> Os modelos físicos indicam que a pressão provocada pelo fluxo de massa não é suficiente para empurrar a seiva através das placas crivosas, estando certamente outros mecanismos, até agora desconhecidos, envolvidos neste processo.